domingo, 25 de novembro de 2012
Contato
Festas
de aniversário, casamento, eventos em geral entre no blog da banda ou
deixe mensagem (consultar disponibilidade de agenda para eventos
beneficentes).
Blog: www.ritopopular.blogspot.com
E-mail: ritopopular@gmail.com
Facebook: http://www.facebook.com/pages/ Banda-Rito-Popular/ 364846460192107?ref=ts&fref=ts
Breve história da Música Popular Brasileira - Parte 3
A cultura de consumo sustentando os alicerces da ditadura
Apesar de o Rock ter chegado ao Brasil em meados da década
de 1950, a sua produção em nível nacional só começa a marcar presença em 1959,
no Rio de Janeiro e em São Paulo, com a gravação de Celly Campello de
"Estúpido Cupido", uma versão de Fred Jorge para "Stupid
Cupid", de Neil Sedaka e Howard Greenfield. O sucesso foi tão grande, que
consagrou Celly. A então nova intérprete chegava a ultrapassar em vendas, nomes
como Paul Anka, Pat Boone, entre outros.
Em 1962, Celly decide casar-se e abandonar sua carreira. O
Rock nacional nem bem havia iniciado a sua produção e começava a demonstrar uma
lenta decadência. Mas a partir de 1964, juntamente com a ditadura, a
"Jovem Guarda" começava a se desenhar. Destaque para "Rua
Augusta", de Hermê Cordovil, que descreve a história de um playboy sem
caráter, tentando escapar do tédio e dos padrões do jovem bem comportado. Essa
seria uma temática exaustivamente repetida por diversos compositores desse
subgênero.
Enquanto isso, um jovem cantor capixaba começava a se destacar
nas paradas — Roberto Carlos, que, juntamente com seu parceiro, Erasmo Carlos
alcançava grande sucesso com a música "Calhambeque". Desde 1962,
Roberto já vinha chamando a atenção com músicas como "Splish Splash",
do compositor norte-americano Bob Darim. Como podemos constatar, boa parte da
safra de compositores usavam e abusavam das versões para a língua portuguesa,
envolvendo o rock norte-americano, atestando a mediocridade ideológica do
movimento. Em 1965, a TV Record resolveu investir em um novo programa, visando
a emergente cultura de consumo, reflexo da expansão de um mercado de jovens
compositores adolescentes. Três apresentadores dividiam o comando de
"Jovem Guarda", que estreou em setembro de 1965. Roberto Carlos, o
"Rei da Juventude"; Erasmo Carlos, o "Tremendão"; e
Wanderléia, a "Ternurinha", não eram meros apelidos, e sim
verdadeiras marcas registradas no sentido comercial do termo. Ao lado do nome
do programa e de seu símbolo, "O Calhambeque".
Fonte: SIQUEIRA, Antônio. Uma breve história da música popular brasileira. Dispnível em: <http://www.germinaliteratura.com.br/2009/musica_antoniosiqueira_out2009.htm>.
Fonte: SIQUEIRA, Antônio. Uma breve história da música popular brasileira. Dispnível em: <http://www.germinaliteratura.com.br/2009/musica_antoniosiqueira_out2009.htm>.
domingo, 11 de novembro de 2012
sábado, 10 de novembro de 2012
Participação do cantor inglês Mitch Colin
Banda Rito Popular: Daniel Fonzaghi no violão, Luís Miguel no baixo, Dandan na percussão e Mikael Fonzaghi no som.
Roger e Mitch Colin cantam "How Deep is Your Love", Bee Gees.
Thank you so much Mitch! We really appreciated your presence.
Roger e Mitch Colin cantam "How Deep is Your Love", Bee Gees.
Thank you so much Mitch! We really appreciated your presence.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Breve História da Música Popular Brasileira - Parte II
A nova cara do Samba-Canção
O início da década de 1950 foi fortemente marcado pela
presença do samba-canção. Embora tenha surgido efetivamente na década de 1940,
com "Ave Maria no Morro", de Herivelton Martins, em 1942, foi só nos
anos 50 que esse estilo musical atingiu sua força total a partir de
"Vingança", de Lupicínio Rodrigues, em 1951. Com intérpretes como
Adelino Moreira, Jair Amorim, Evaldo Gouveia, Jamelão, Cauby Peixoto, Nelson
Gonçalves e a musa do samba-canção, Maysa, entre outros, esse gênero alcança
sua época de glória.
O samba-canção foi uma mistura do samba de raiz com os
padrões urbanos de consumo. Essa "canção de salão" como bem definiu
Mestre Cartola, através de autores como Lupicínio Rodrigues, Dorival Caymmi,
João de Barro, etc., começava a receber a influência da música romântica
norte-americana, de base essencialmente jazzística, principalmente através de
intérpretes como Dick Farney e Lúcio Alves, propiciando a gênese do que seria o
movimento bossa-novista.
Com a Bossa-Nova iniciou-se uma nova etapa na música popular
brasileira, que iria satisfazer um público mais jovem, em sua maioria,
universitários da classe média urbana. Congregando certo número de cantores e
instrumentistas muito talentosos, cuja identidade residia na forma intimista de
cantar e tocar os instrumentos, na maior parte das vezes, o violão e o piano.
Músicos e poetas magníficos como João Gilberto, Antonio Carlos Jobim, Vinicius
de Moraes, Roberto Menescal, Johnny Alf, Carlos Lyra e Sivia Teles foram os
principais responsáveis pelo início do movimento. Em 1958m foi gravado o
primeiro disco de Bossa-Nova, Chega de Saudade, por João Gilberto. Ainda nesse
mesmo ano, surge uma música mais expressiva, "Desafinado", de Antonio
Carlos Jobim e Newton Mendonça, que marca o início da Bossa-Nova, que ganharia
o mundo e as paradas norte-americanas nas vozes sublimes de Frank Sinatra e da
maior estrela do jazz de todos os tempos, Miss Sarah Voghan.
Fonte: SIQUEIRA, Antônio. Uma breve história da música popular brasileira. Dispnível em: <http://www.germinaliteratura.com.br/2009/musica_antoniosiqueira_out2009.htm>.
Fonte: SIQUEIRA, Antônio. Uma breve história da música popular brasileira. Dispnível em: <http://www.germinaliteratura.com.br/2009/musica_antoniosiqueira_out2009.htm>.
Breve História da Música Popular Brasileira - Parte I
Da Polca ao Chorinho
A história começa com os índios e com a música feita pelos
jesuítas, em sua maioria, músicos de formação, que aqui aportaram. Esse
encontro entre a música dos jesuítas e a música dos indígenas é a pré-história
da música popular do Brasil. A evolução desses ritmos primitivos, como o
cateretê ou o cantochão, são ainda hoje tocados em festas populares.
A influência portuguesa foi a mais vasta de todas. Os
portugueses fixaram o nosso tonalismo harmônico; deram-nos a quadratura
estrófica; provavelmente a síncope que nos encarregamos de desenvolver ao
contato da pererequice rítmica do africano; os instrumentos europeus, a
guitarra (violão), a viola, o cavaquinho, a flauta, o oficleide, o piano, o
grupo dos arcos; um dilúvio de textos; formas poético-líricas, que nem a Moda,
o Acalanto, o Fado (inicialmente dançado); danças que nem a Roda, infantil;
danças iberas que nem o Fandango; danças dramáticas que nem os Reisados, os
Pastoris, a Marujada, a Chegança, que às vezes são verdadeiros autos. Também de
Portugal veio a origem primitiva da dança dramática mais nacional, o
Bumba-meu-Boi.
A música popular do Brasil colonial só se tornaria mais
forte no final do século 17, com o lundu, dança africana de meneios e
sapateados, e a modinha, canção de origem portuguesa de cunho amoroso e
sentimental. Esses dois padrões, a influência africana e a europeia, alternaram-se
e combinaram-se das mais variadas e inusitadas formas durante o percurso que
desembocou, junto a outras influências posteriores, na música popular dos dias
de hoje, que desafia a colocação de rótulos ou classificações abrangentes.
Durante o período colonial e o Primeiro Império, além dos já citados lundu e
modinha, também as valsas, polcas e tangos de diversas origens estrangeiras
encontraram no Brasil uma nova forma de expressão. As valsas e polcas se
tornariam um dos ingredientes para "um negócio sacudido e gostoso", o
Choro.
Não importa como é chamado, a verdade é que o Chorinho é a
cara do Brasil. Grandes maestros da música afirmam que é impossível criar um
rock moderno, original e revolucionário sem um profundo conhecimento das
tradições musicais de nossos ancestrais. Mas como toda regra tem sua exceção, o
Chorinho veio para provar exatamente o contrário.
O Choro, não como gênero musical, mas como forma de tocar,
apareceu por volta de 1870, no Rio de Janeiro. Eram pequenos grupos musicais
formados por modestos funcionários do Governo, que utilizavam a flauta como
"solista", o violão como "baixaria" e o cavaquinho como
"centro". O virtuoso flautista e líder do grupo Choro Carioca,
Joaquim Antônio da Silva Calado foi um dos iniciadores e organizadores desses
conjuntos. Elaborava um novo estilo musical que incorporava improvisação, e
desenvolvia um novo diálogo entre solo e acompanhamento. A participação
ocasional ou improvisada dos instrumentos é que determinava a função de cada um
no conjunto musical. No início, o Choro era a expressão brasileira dos estilos
musicais europeus, mas logo perdeu esse caráter importado, incorporando
características e feições perfeitamente brasileiras.
No entanto, foi com Pixinguinha, considerado o Bach do
Choro, que o novo estilo musical ganhou maturidade, forma e orientação. Ele
organizou diversos grupos, tocou durante seis meses em Paris em Os Oito
Batutas, e quando retornou ao Brasil, introduziu o saxofone e o trompete no
repertório. Juntamente com Pixinguinha, outros ilustres nomes do Choro formavam
Os Oito Batutas, como João Pernambuco, violinista e compositor de choros para
violão, e Donga, coautor de "Pelo Telefone", primeiro samba gravado
no país. É nessa relação que o Choro se aproxima do samba.
Não podemos deixar de mencionar outros artistas importantes
que contribuíram para o sucesso do Choro no Brasil. Benedito Lacerda, Luiz
Gonzaga, Chico Buarque, Godofredo Guedes, Clementina de Jesus, Jackson do
Pandeiro, Elizete Cardoso estão entre as muitas gerações do Choro. O Choro
também sempre esteve presente nos concertos musicais clássicos, influenciando
as composições de Villa-Lobos, Ernesto Nazaré e do maestro Radamés Gnattali.
No entanto, no início dos anos 60, época do nascimento da
Bossa Nova, o Choro foi praticamente esquecido pelo público e pela mídia. Até
hoje não se sabe o motivo real que levou a esse esquecimento. A Bossa Nova
decolou, enquanto o mundo inteiro tocava e cantava "Garota de
Ipanema". O Choro passou a ser visto como um gênero velho, que despertava
o interesse dos aposentados e das camadas mais baixas da sociedade. Ao mesmo
tempo a Bossa Nova passou a integrar o foro das camadas elitizadas da
população. O consagrado Choro viu-se restrito ao mundo exclusivo de seus
grandes músicos.
No início dos anos 70, Paulinho da Viola faz o Choro
renascer. Ao gravar Memórias: Chorando, traz de volta o gênero esquecido, que
passa a ser estimulado por diversos músicos como Paulo Moura e Hermeto Pascoal.
E até hoje o Choro está aí. Conquistou autonomia e se impôs como um dos
principais gêneros musicais do Brasil. Ganhou espaço no contexto musical
internacional e hoje novos artistas estão propondo inovações. O músico Manuel
Antônio Filho, integrante do Trio Corda & Choro, por exemplo, resolveu
inovar. Misturou os tradicionais violão e bandolim do chorinho, com o tom
clássico do violoncelo em suas composições. A novidade parece ter agradado. Há
um mês o grupo se apresenta num restaurante carioca e o público parece estar
adorando.
Fonte: SIQUEIRA, Antônio. Uma breve história da música
popular brasileira. Dispnível em:
<http://www.germinaliteratura.com.br/2009/musica_antoniosiqueira_out2009.htm>.
domingo, 9 de setembro de 2012
REPERTÓRIO
A Força do Amor
Andar com Fé
Anunciação
Billie Jean - Bossa Nova
Canteiros
Catedral
Colo de Menina
Esperando na Janela
Eu Só Quero um Xodó
Eu te Devoro
Garota de Ipanema
Guerreiro Menino
Have You Ever Seen the Rain
How Deep is
Your Love
I'm Yours
Lanterna dos Afogados
Lazy Song
Lazy Song
Lembrança de Um Beijo
Linha do Equador
Lua e Flor
Mania de Você
Meu Erro
Morena Tropicana
Muito Estranho
Palavras ao Vento
Por Enquanto
Preciso Dizer que te Amo
Primavera
Quando a Chuva Passar
Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor
Rindo à Toa
Sampa
Se
Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim
Segredos
Shimbalaiê
Sina
Só Pro Meu Prazer
Sozinho
Temporada das Flores
Tendo a Lua
Three Little Birds
Three Little Birds
Thriller - Bossa Nova
Tocando em Frente
Vamos Fugir
Vamos Fugir
Versos Simples
Wave
Xote da Alegria
Xote das Meninas
Xote dos Milagres
Assinar:
Postagens (Atom)